sábado, 20 de maio de 2023

Operação Brother Sam lançou frota naval dos EUA em direção ao Brasil

Operação Brother Sam lançou frota naval dos EUA em direção ao Brasil

A Operação Brother Sam foi uma ação militar dos Estados Unidos que ocorreu durante o período do Golpe Militar de 1964 no Brasil. A operação teve como objetivo fornecer apoio logístico e enviar uma frota naval dos EUA em direção ao Brasil, como uma demonstração de apoio aos militares brasileiros que estavam derrubando o governo do presidente João Goulart.

A ação foi autorizada pelo presidente dos EUA na época, Lyndon B. Johnson, e envolveu o envio de navios de guerra, incluindo porta-aviões, para a costa brasileira. A frota naval tinha o objetivo de intimidar qualquer resistência por parte dos apoiadores de Goulart e garantir que a transição de poder ocorresse de acordo com os interesses dos militares brasileiros e dos Estados Unidos.

A Operação Brother Sam foi parte de uma política mais ampla dos EUA na época, conhecida como Doutrina de Segurança Nacional, que buscava conter a influência comunista e apoiar regimes militares considerados mais alinhados aos interesses norte-americanos na América Latina.

É importante ressaltar que o envolvimento dos Estados Unidos na política interna do Brasil durante o Golpe Militar de 1964 é um assunto polêmico e controverso. O apoio dos EUA aos militares brasileiros e a intervenção estrangeira na política interna do país têm sido objeto de críticas e investigações ao longo dos anos.


O dia que antecedeu a derrubada de Jango

No dia 31 de março de 1964 o golpe era iminente, mas ainda não tinha data marcada.

Já havia conspiração para derrubar João Goulart, mas os revoltosos, golpistas, ainda estavam, se achavam fracos.

Foi daqui de Minas Gerais que as tropas dos Generais Carlos Luís Guedes e Olímpio Mourão Filho partiram em direção ao Rio de Janeiro.

Ele queriam depor o Presidente João Goulart e como não houve resistência do Governador Mineiro Magalhães Pinto, Minas Gerais foi considerado o primeiro estado rebelde.

O General Rondon Filho que iniciou tudo a partir da 4ª Região em Juiz de Fora nunca foi visto e nunca foi aceito como membro da elite golpista mesmo dentro do Exército, tanto que não participou de nada depois.

João Goulart estava no Rio, no Palácio das Laranjeiras, a residência do presidente na antiga capital da República foi protegida por tanques do exército. A um quilometro dali esta seu maior inimigo político.

O governador Carlos Lacerda montou barricadas com caminhões de lixo no Palácio da Guanabara.

Em 31 de março a cidade do Rio estava deserta.

Greve geral.

Isolado Jango buscou apoio entre os comandantes militares.

Tentou prender o General Castelo Branco, Chefe do Estado Maior do Exército e um dos articuladores do Golpe.

Enviou tropas em direção a Minas para conter os rebeldes.

As tropas se diluem, aderem ao Mourão e descem a Rio Petrópolis contra o João Goulart.

O governo foi caindo feito um castelo.

O movimento das tropas mineiras não gerou reações apenas dentro do Brasil.

Nos Estados Unidos o governo iniciou a Operação Brothers Sam.

O deslocamento da Marinha Americana do Caribe para o litoral brasileiro.

Os golpistas tinham apoio militar e financeiro dos norte-americanos, informação negada na época e só confirmada após o fim da ditadura em documentos e gravações liberadas pela Casa Branca.

A frota não chegaria a tempo do Golpe, mas serviria para intimidar a resistência.

A conversa de Lyndon Johnson com assessores traz outra revelação.

O presidente americano sabia que o impeachment do colega brasileiro estava sendo articulado no Congresso.

Enquanto isso, eles esboçaram o impeachment de Goulart no Congresso.

O processo de impeachment não avançou. O golpe em andamento, a oposição no Congresso passou a defender abertamente a interferência militar.

O arquivo da Câmara guarda em discos de vinil os embates daquela terça-feira .

As gravações revelam o clima de tensão que dominava o país.

Não está na hora da retórica nem da filigrana agora está na hora de brigar. Se vossas excelências querem brigar, já começou.

Chega de conversa, chega de desafios então vai ser na marra e daí?

Agora é na marra.

Para o líder da oposição no Senado quem tramava um golpe era João Goulart.

Ninguém tem dúvidas pelos atos praticados em Brasília de que o presidente não pretende outra senão se fazer ditador no país, utilizando as Forças Armadas no seu objetivo disfarçado.

A oposição ironizava o isolamento dos governistas.

E tira o povo nas ruas e o povo está nas ruas. O povo sim, não o povo mastigado como chiclete na boca dos demagogos, mas o povo que sofre, o povo que é esmagado.

Passava da meio noite. Lá fora tropas golpistas e legalistas não trocaram um tiro.

No plenário deflagrou uma guerra retórica e o governista Doutel de Andrade calou o opositor Arnaldo Cerdeira.

Quero apenas lembrar a Vossa Excelência que passada a meia-noite já é primeiro de abril.

Eu estou a dizer primeiro de abril com uma antecipação de 24 horas.

Mas o golpe não era de mentira. Brasília teve as comunicações cortadas.

A capital estava sitiada.

O aeroporto está fechado e as estradas que dão acesso a Belo Horizonte e Goiânia já estão tomadas por forças do Exército.

O país mergulhou numa madrugada de incertezas.

Esta noite para mim não é ainda a grande noite que o Brasil espera.

Não é ainda a grande noite que o povo pede, porque a noite que o povo pede é a noite da sua redenção.

E estão não é ainda a redenção das massas espalhadas pelo Brasil.

Nós estamos esperando que esta noite chegue.



terça-feira, 23 de agosto de 2022

Ditadura Militar no Brasil - Toda Matéria

Ditadura Militar no Brasil - Toda Matéria

A Ditadura Militar no Brasil teve inívio em 1º de abril de 1964 com a deposição do presidente eleito João Goulart e finalizou em 15 de março de 1985 com a posse de José Sarney.

O Regime Militar durou 21 anos e cinco generais se revezaram no poder dur ante este período.

Vamos conhecer esta parte da nossa história?

Em 1964 o Brasil era governado por João Goulart, mais conhecido como Jango, político que não era bem visto pelos militares, pois estes o consideravam um político de esquerda.

O mandato de Jango não foi tranquilo.

Em 13 de março de 1964 Jango reuniu um multidão na Central do Brasil no Rio de Janeiro para lançar as Reformas de Base.

Nesse dia anunciou que pretendia desapropriar desapropriar terras, nacionalizar refinarias de petróleo, fazer uma reforma eleitoral garantido votos para analfabetos.

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